Negócio de Coaching

Coaching: Me formei e agora…

Coaching – após concluir a formação, como iniciar o negócio? O que devo priorizar e começo por onde? São muitas decisões a tomar. Se você se reconhece nesse cenário, então vem comigo que tenho algo a te dizer sobre isso!

Coaching como negócio

Muitos profissionais, em geral liberais, tem uma necessidade a mais que nem sempre é abordada no processo de formação profissional. Montar um negócio, não é uma habilidade inata. Ou seja, não nascemos sabendo como fazer isso. No entanto, na maioria das formações de coaching, assim como de médicos, dentistas, arquitetos, etc., essa parte sobre montar um negócio nem sempre faz parte do conteúdo e, por vezes, é só um comentário na formação.

Coaching, no desafio do “e agora?”

Se tem um profissional que é desafiado a montar seu próprio negócio, esse é o coach. São tantas habilidades que envolvem esta etapa da profissão! Enquanto isso, os cursos de curta duração, muitas vezes, não dão conta de abordar de forma completa essas habilidades. Quem dirá então sobre como montar um negócio de coaching?

Portanto, uma das primeiras coisas que pensamos ao terminar uma formação profissional de coaching é: “Me formei, e agora?”. Assim, se você é coach e um dia pensou em ter um negócio de coaching, já passou por essa experiência também.

Certamente você e eu sabemos o quanto de coisas existem neste “e agora”. Pois é, posso até te dizer que esta expressão é uma das maiores generalizações que eu já pensei. Organizar, ordenar, planejar, pesquisar, executar, divulgar, gerar, construir, por exemplo são algumas das categorias gerais que compõem este “e agora”.

Em seguida, nos deparamos com uma série de desafios. São escolhas e decisões que aparecem exatamente no momento em que precisamos especificar todos os detalhes envolvidos em construir um negócio sustentável.

As dores da decisão

Agora você começa a entender porque muitos já desistem aqui neste ponto. Fico impactado ao saber que, somente 2% das pessoas que se formam como coach seguem uma carreira nesta profissão. Porém, fazendo um exame mais detalhado, você vai constatar que, muitos destes desistentes fazem isso porque não conseguem lidar com um processo decisório. Além disso, se sentem perdidos e não conseguem decidir por onde começar.

Sendo cauteloso

Principalmente no início, as decisões são mais sérias e pesadas e com um menor espaço para erros. Portanto, nessa hora, alguns de nós sofremos com tudo aquilo que é preciso escolher. Acima de tudo, o pior é que sabemos, que uma decisão errada, pode botar tudo a perder.

Se por um lado você aprendeu que não existem erros, somente feedbacks, por outro lado, a responsabilidade aumenta. Principalmente quando se trata de investimento, dinheiro e negócio. Sim, porque essa sensação pode ser sua conhecida. Imagina que tem gente que sente tanto, que até dói.

Sendo ousado

No entanto, você pode até não ter se identificado com algumas características acima. Porque para você decidir é rápido. Como você sabe bem o que quer, então, decide mesmo antes de saber todas as opções disponíveis. Muito ágil no pensamento, você até se sente ousado em algumas decisões.

Mesmo que você não tenha problemas com tomar decisões, você e eu sabemos que toda essa velocidade não significa sabedoria. Como resultado, frequentemente, você decide errado.

Em geral, é assim que você se sente: incompetente e inexperiente, porque precisa de muito mais tentativas para alcançar seus resultados. Portanto, também mais tempo e capital. Assim, vem a sensação de que falta alguém que domine, não o que você faz, mas sim, o negócio, que precisa existir para que você possa exercer a sua profissão.

O seu sentimento conta

Em conclusão, existem duas situações que podem aparecer no momento da tomada de decisões. Você pode, em alguns contextos, assumir uma postura mais ousada e tomar decisões rápidas, que em geral vai se arrepender ou, por outro lado, tomar uma postura mais cautelosa, que em outros contextos vai te deixar angustiado em ter que decidir.

Entretanto, decidir não é um problema, o problema está na angústia de ter que decidir ou no arrependimento por uma decisão errada. Então, este tipo de comportamento fica, na maioria das vezes, fora do nosso foco de consciência.

Assim, o pior de tudo é que em alguns momentos nós assumimos uma postura e em outros momentos a outra. A gente potencializa ainda mais a imprudência e cada vez mais somos arrastados pela covardia de tomar uma simples decisão. Desistir parece ser então o único caminho possível. E, automaticamente, como o cachorro do Pavlov. Pensamos:

“Talvez o negócio de coaching realmente não seja feito para mim.”

Coaching, a chave é o domínio sobre as emoções

Mas, uma coisa que talvez você não percebeu até aqui é que angústia e arrependimento são sentimentos, emoções. Dessa forma, estes sentimentos, assim como todos os outros, estão sob nossa responsabilidade porque acontecem dentro de nós. Assim, fica fácil perceber que a solução também está bem ali ao nosso alcance.

Acima de tudo, somos sim responsáveis, mantenedores e geradores de todos os nossos sentimentos. Por outro lado, ter controle sobre os nossos sentimentos talvez seja um desafio e de certo é possível. Porque algumas pesquisas científicas já comprovaram isso. E, como coach, certamente você já sabe disso.

Ok. Então, o que realmente falta para que possamos melhorar ainda mais o nível de controle que temos? Isso parece atraente para você? Agora, a partir do ponto que já descobrimos o porquê, podemos passar ao como.

Expandindo

Coaching: da rigidez para a flexibilidade

Mas, aposto que você, criativamente, já até pode ter pensado em uma forma de adquirir e treinar novos hábitos. Hábitos que, acima de tudo, podem facilitar o seu processo de tomada de decisão. Enquanto isso, como percebemos, até agora, este processo está em todos nós sendo direcionado, e em alguns casos até governado, por nossos padrões de comportamento aprendido.

Portanto, a tendência de operar um dos extremos indica um estilo de personalidade e em geral significa desequilíbrio, descontrole. Então é nesse cenário em que você para de tomar suas próprias decisões e passa a ser governado por seus padrões de comportamentos aprendidos.

Então tá! Você não está errado ou quebrado. No entanto, tem percebido auto feedback que te sugere que você pode estar atuando de forma automática. Ou seja, fora de um nível de controle que você perceba como adequado para alcançar os resultados que procura ao tomar suas decisões.

E agora que você já sabe do que estamos tratando, que tal se desafiar a mudar, só um pouquinho? Somente, no tempo e até o ponto em que você acredita ser adequado.

Como operamos em um sistema mente-corpo-emoção, também sabemos que uma pequena mudança pode gerar grandes resultados. Assim, em seguida eu quero te oferecer uma ferramenta que você pode usar e então adaptar de forma mais específica para você mesmo. E em breve para seus novos clientes.

Então vamos lá!

Passo 1 – O grande Porquê.

Em uma folha de papel você vai escrever a pergunta:

  • Eu quero tomar esta decisão?

Aqui é importante investigar os operadores modais, afinal você já tem bem claro o porque você “precisa”, porque você “deve” ou “tem que” tomar esta decisão. Não são essas respostas que buscamos agora, certo?

Responda sobre o que é, de verdade, importante para você em tomar esta decisão. Acima de tudo, lembre-se que é um “algo a mais” que vai te levar para um nível emocional. Busque dentro de você através de um autoexame. Sem um grande porque é muito mais desafiador tomar uma decisão.

Passo 2 – Autoconfiança na decisão.

Aqui você vai fazer um teste da sua autoconfiança. O mais importante é que responda sempre com sinceridade.

  • Eu sou capaz de lidar com esta decisão?

Então, agora avalie, de forma pragmática, se você possui ao menos o nível de capacitação e de conhecimento exigidos para esta decisão. Atenção, aqui o desafio começa. Pois, o pragmatismo em excesso será exigido, ao menos, no início do seu treinamento. Lembre-se que este é um ponto onde a sua mente pode te trair e é onde você vai poder criar as melhores desculpas para não tomar esta decisão. Ou até mesmo, para tomar esta mesma decisão de forma inconsequente.

Passo 3 – Ecologia da decisão.

Então, você vai fazer um teste da sua ecologia. Responda com sinceridade.

  • Eu sou capaz de lidar com as consequências da minha decisão? É ecológico?

Um clássico teste de ecologia. Observe, seus valores, crenças, tudo aquilo que é importante para você. De novo, neste momento, experimente mais um pouco do pragmatismo que você acabou de treinar. Isso vai te manter mais próximo do que é real e mais afastado do que é abstrato e que acaba por se tornar desculpa.

Passo 4 – Em uma tabela.

Instruções:

Novamente, lembre-se de que enquanto você estiver treinando este novo jeito de “Ser Você”, deve ir sempre para o lado mais pragmático. Com o tempo você vai ajustando as suas necessidades. Ao preencher a tabela:

  • Consequência – é algo mais diretamente ligado a sua decisão;
  • Decorrência – é o que ainda pode acontecer para você ou para os outros a partir da consequência da sua decisão;
  • Estado Emocional – seu estado emocional ao preencher as colunas consequência e decorrência.

Preencha as lacunas

Você pode baixar a tabela aqui.

Por último, repita os passos acima somente até o nível da excelência e então desfrute das melhores decisões que você pode tomar.

A decisão entre lutar ou fugir

Para alguns, o coaching não é uma nova oportunidade de negócio ou profissão. Porque é durante a formação que vem o impacto e efeitos da experiência que você sentiu em si mesmo. Uau! Como seria despertar isso nos outros?

Você acredita que pode mais e agora quer isso. Eu sei que é desafiador. Se você chegou até aqui e sabe do que estou falando, parabéns! Essa sensação veio porque você está em busca da sua realização. Quantas vezes você vai precisar preencher esta tabela até que fique equilibrado? Quanto, de 0 a 10, você está disposto a colocar ousadia na sua cautela, ou experimentar ser cautelosamente ousado? E sair da inércia e realizar seu propósito de vida.

Eis o poder para despertar e potencializar a autorrealização nas pessoas e ganhar com isso. Nada nasce pronto, ajude seu dia a brilhar. Por isso, eu resolvi compartilhar esse texto com você para contribuir com o progresso de uma pessoa com objetivos elevados. Em tudo e acima de tudo é importante ter autopermissão, ser ecológico, ter flexibilidade e entrar em ação. Feito está! O desafio foi lançado, eis que bate à sua porta… O que você decide?

 

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